1.
O cateter deve ser colocado de modo a que a ponta distal fique
na veia cava superior, acima da sua junção com a aurícula
direita, paralela à parede do vaso. Deve ser realizada uma
radiografia para garantir que o cateter não se encontra na
aurícula nem no ventrículo do lado direito. A ponta distal do
cateter deve ser colocada a um nível superior à veia ázigos
ou à carina da traqueia, dependendo do que for melhor
visualizado.
2.
As possíveis complicações com cateteres venosos centrais
incluem: perfuração auricular ou ventricular, tamponamento
cardíaco, embolia gasosa, embolia por cateter, laceração
do canal torácico, bacteriemia, septicemia, trombose, punção
arterial não intencional, formação de hematoma, hemorragia,
lesões nervosas e disritmias.
3.
Todas as tampas e ligações Luer-Lock têm de estar bem
apertadas para evitar embolia gasosa ou perda de líquidos
ou sangue.
4.
Nunca utilize força excessiva ao movimentar o cateter ou
o fio-guia. Perante resistência, deverá ser realizada uma
radiografia para identificar o motivo da mesma.
5.
A passagem do fio-guia para o lado direito do coração pode
provocar disritmias, bloqueio do ramo direito ou perfuração
da parede vascular, auricular ou ventricular.
6.
Utilize apenas soro fisiológico estéril para enchimento do cateter.
É o líquido em circulação no cateter.
7.
O cateter deve ser frequentemente inspecionado quanto ao
débito, à segurança do penso, ao posicionamento correto
e à segurança das ligações Luer-Lock. Utilize as marcações
em centímetros para determinar se a posição do cateter foi
alterada. Um potencial risco associado a cateteres de balão
multilúmen é a ausência de terapêutica, incluindo a falha
em perfundir terapêutica medicamentosa através dos
lúmenes de perfusão.
8.
Apenas o exame radiológico poderá garantir que a ponta do
cateter não entrou no coração ou que já não se encontra paralela
à parede do vaso. Se a posição do cateter tiver sofrido alterações,
efetue um exame radiológico para confirmar o posicionamento
da ponta do cateter.
9.
No caso de colheita de amostras de sangue, feche
temporariamente as restantes portas de perfusão através
das quais estão a ser perfundidas soluções.
10. Para colher amostras de sangue, utilize apenas uma seringa
de 30 ml ou de menor capacidade.
11. O álcool e a acetona podem enfraquecer a estrutura do material
da haste. Por esse motivo, deve proceder-se com cuidado ao
perfundir fármacos que contenham álcool ou ao utilizar álcool
ou acetona durante os cuidados e a manutenção de rotina do
cateter. Não deve ser utilizado álcool para remover coágulos
do cateter.
12. Para evitar danos no cateter, utilize apenas o clipe e a patilha
para sutura ZOLL incluídos no kit.
13. A utilização de uma seringa com uma capacidade inferior
a 10 ml para irrigar ou desobstruir um cateter ocluído pode
provocar fuga intraluminal ou rotura do cateter.
14. Não proceda à perfusão para dentro das conexões Luer-Lock
de entrada (IN) e de saída (OUT) cor de laranja, pois resultará
em falta da terapêutica.
15. A febre do doente pode ter origem infeciosa e/ou não infeciosa.
A mitigação da febre como sinal de possível infeção requer
uma avaliação diária e meticulosa dos outros sinais de infeção.
16. Proceda com cuidado ao perfundir fármacos que possam ser
afetados por temperaturas baixas (inferiores a 4 °C). Soluções
com manitol são sensíveis à temperatura e não devem ser
fornecidas através do cateter, exceto para uma administração
rápida até uma concentração de 20% da solução de manitol,
seguida por irrigação de soro fisiológico. A administração de
manitol numa concentração superior a 20% através de uma
bomba de perfusão ou linha de perfusão tem de ser efetuada
através de uma linha separada.
17. Tamponamento cardíaco: a colocação de cateteres na
aurícula direita é uma prática que pode resultar em perfuração
e tamponamento cardíacos. Ao colocarem cateteres venosos
centrais, os médicos têm de ter conhecimento desta complicação
potencialmente fatal antes de inserirem o cateter excessivamente
em relação à anatomia do doente. A posição real da ponta
do cateter deve ser confirmada por radiografia após a inserção.
Não devem ser colocados cateteres venosos centrais na aurícula
direita, salvo se especificamente exigido para procedimentos
relativamente curtos como, por exemplo, a aspiração
de êmbolos gasosos durante neurocirurgias. Não obstante,
esses procedimentos apresentam riscos e devem ser
atentamente monitorizados e controlados.
18. O cateter está revestido com heparina, o que pode induzir ou
agravar casos de trombocitopenia induzida por heparina (HIT)
preexistente.
ADVERTÊNCIA. Ao ligar conjuntos de perfusão/sistemas de
perfusão a cateteres ZOLL, não exceda os 100 psi/689 kPa.
19. No caso de doentes com hipotermia induzida, a hipotermia
pode, por si só, exacerbar alguns estados patológicos.
Dever-se-á ter o cuidado de monitorizar corretamente
a homeostase durante a hipotermia.
•
Alterações do ritmo cardíaco — bradicardia e taquiarritmia
ventricular.
•
Função da coagulação. Os doentes com risco de alterações
da função da coagulação devem ser atentamente
monitorizados durante a hipotermia.
•
Análise do pH e da gasometria arterial. A hipotermia
modifica o pH e a PaCO
estar cientes do efeito da temperatura no resultado.
•
Uma hipotermia prolongada diminui a resposta imunitária
e a função pulmonar.
20. Evite manipular, fazer avançar e/ou retirar o fio-guia revestido
através de uma cânula ou agulha de metal. A manipulação,
o avanço e/ou a remoção através de um dispositivo metálico
pode resultar em destruição e/ou separação do revestimento
exterior, o que faz com que o material do revestimento
permaneça na rede vascular, podendo ter como consequência
acontecimentos adversos não intencionais (ver abaixo) que
exijam intervenção adicional.
•
Inflamação estéril ou granulomas no local de acesso
•
Embolia pulmonar
•
Enfarte pulmonar
•
Embolia do miocárdio
•
Enfarte do miocárdio
•
Acidente vascular cerebral embólico
•
Enfarte cerebral
•
Necrose dos tecidos
•
Morte
ADVERTÊNCIA: Fuga intraluminal
A fuga intraluminal entre os lúmenes de soro fisiológico e os
lúmenes de perfusão é uma falha rara, mas possível, do cateter.
Perante uma falha desta natureza, será introduzido soro
fisiológico estéril no doente a partir do circuito de arrefecimento.
A fuga intraluminal está geralmente associada a um alarme
de perda de líquidos que desligará o sistema. INVESTIGUE
SEMPRE OS ALARMES DO NÍVEL DE LÍQUIDO. O circuito
de arrefecimento é um sistema de ciclo fechado; geralmente,
os alarmes de perda de líquidos indicam uma rotura numa parte
deste ciclo fechado. Perante um alarme de perda de líquidos,
verifique a integridade do cateter e do kit de inicialização
(ver abaixo).
em repouso. Os médicos devem
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