Soldadura Tig (Arco Contínuo) - Selco Genesis G 200 TLH Instruction Manual

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Acender e manter o arco
O arco eléctrico é produzido por fricção da ponta do eléctrodo
na peça de trabalho ligada ao cabo de terra e, logo que o arco
estiver aceso, afastando rapidamente a vareta para a distância
normal de soldadura.
Normalmente, para melhorar o acendimento do arco tornase
muito útil um aumento da corrente inicial relativamente à cor-
rente base de soldadura (Hot Start).
Uma vez o arco aceso, iniciase a fusão da parte central do eléc-
trodo que se deposita em forma de gotas na peça a soldar. O
revestimento externo do eléctrodo é consumido, fornecendo o
gás protector para a soldadura e assegurando assim que a
mesma será de boa qualidade.
Para evitar que as gotas de material fundido apaguem o arco,
por curto circuito entre o eléctrodo e o banho de solda devido
a uma aproximação acidental entre ambos, tornase muito útil
um aumento temporário da corrente de soldadura até ao fim do
curto circuito (Arc Force).
No caso em que o eléctrodo permaneça colado na peça a soldar
é útil reduzir ao mínimo a corrente de curto-circuito (antisticking).
Execução da soldadura
O ângulo de inclinação do eléctrodo varia consoante o número
de passagens; o movimento do eléctrodo é normalmente efec-
tuado com oscilações e paragens nos lados do rebordo, de
modo a evitar uma acumulação excessiva de material de enchi-
mento no centro.
Remoção da escória
A soldadura mediante eléctrodos revestidos obriga à remoção
da escória após cada passagem.
A escória é removida através de um pequeno martelo ou então,
se friável, é escovada para fora.
9.2 Soldadura TIG (arco contínuo)
Introdução
O processo de soldadura TIG (Tungsten Inert Gas - Tungsténio
em Gás Inerte) baseia-se na presença de um arco eléctrico
aceso entre um eléctrodo não consumível (tungsténio puro ou
em liga com uma temperatura de fusão de cerca de 3370° C) e
a peça de trabalho; uma atmosfera de gás inerte (árgon) asse-
gura a protecção do banho de solda.
O eléctrodo nunca deve entrar em contacto com a peça de tra-
balho de modo a evitarem-se inclusões perigosas de tungsténio
na junta; por esse motivo, um gerador H.F. cria uma descarga
que permite que o arco eléctrico seja aceso à distância.
Existe ainda outro tipo de arranque com inclusões de tungsté-
nio reduzidas: o arranque em lift (sustentação) que não requer
alta frequência mas apenas um curto circuito inicial, a baixa
corrente, entre o eléctrodo e a peça a soldar; o arco inicia-se
quando o eléctrodo é suspenso e a corrente aumenta até atin-
gir o valor de soldadura estabelecido previamente.
Para melhorar a qualidade da parte final do cordão de soldagem
é útil poder controlar com precisão a descida da corrente de
soldagem e é necessário que o gás flua no banho de soldagem
por alguns segundos depois da finalização do arco.
Em muitas condições operativas é útil poder dispor de 2 cor-
rentes de soldadura predefinidas e de poder passar facilmente
de uma para a outra (BILEVEL).
Polaridade de soldadura
D.C.S.P. (Direct Current Straight Polarity - Polaridade Directa
de Corrente Contínua)
Esta é a polaridade mais utilizada e assegura um desgaste limi-
tado do eléctrodo (1), uma vez que 70 % do calor se concen-
tram no ânodo (ou seja, na peça).
Com altas velocidades de avanço e baixo fornecimento de calor
obtêm-se banhos de solda estreitos e fundos.
A maioria dos materiais são soldados com esta polaridade,
excepção feita ao alumínio (e às suas ligas) e ao magnésio.
D.C.R.P. (Direct Current Reverse Polarity - Polaridade Inversa
de Corrente Contínua)
A polaridade inversa é utilizada na soldadura de ligas cobertas
com uma camada de óxido refractário, com uma temperatura
de fusão superior à dos metais.
Não se podem utilizar correntes elevadas, uma vez que estas
provocariam um desgaste excessivo do eléctrodo.
D.C.S.P.-Pulsed (Direct Current Straight Polarity Pulsed)
A adopção de uma corrente contínua pulsada permite um mel-
hor controlo do banho de soldadura em particulares condições
operativas.
O banho de soldadura é formado pelos impulsos de pico (Ip),
enquanto que a corrente de base (Ib) mantém o arco aceso; isto
facilita a soldadura de pequenas espessuras com menores defor-
mações, melhor factor de forma e consequente menor perigo
de formação fendas a quente e de inclusões gasosas.
Com o aumento da frequência (média frequência) obtém-se um
arco mais estreito, mais concentrado e mais estável e uma ulte-
rior maior qualidade de soldadura de espessuras finas.
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