Supra DU100 RESPIRE Manual page 27

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PRESENÇA DE EXTINTOR
- Sempre que se for realizar um trabalho a
quente no equipamento de refrigeração, ou em
qualquer outra peça associada, dever-se-á ter
à mão equipamento apropriado para extinguir
fogos. Tenha um extintor de pó seco ou CO2
adjacente à área de carga.
AUSÊNCIA DE FONTES DE IGNIÇÃO
- Quem for realizar um trabalho no sistema
de refrigeração que implique expor qualquer
tubagem que contenha ou tenha contido um
gás de refrigeração inflamável, não deverá
utilizar nenhuma fonte de ignição sob pena de
causar um incêndio ou uma explosão. Qualquer
fonte de ignição, incluindo o tabagismo, deverá
ser mantida suficientemente afastada do local
durante a instalação, reparação e eliminação,
uma vez que é possível que se liberte gás de
refrigeração inflamável para o espaço circun-
dante. Antes de se iniciar o trabalho, a área em
redor do equipamento deve ser inspecionada
para se certificar de que não existem materiais
inflamáveis nem risco de ignição. Devem ser
colocados letreiros com "Proibido Fumar".
ÁREA VENTILADA
- Certifique-se de que a área é aberta ou está su-
ficientemente ventilada antes de entrar no sis-
tema ou de efetuar qualquer trabalho a quente.
Deve ser mantido um certo grau de ventilação
durante a realização do trabalho. A ventilação
deverá dispersar em segurança qualquer gás
de refrigeração que se tenha libertado e, de
preferência, expulsá-lo para o exterior.
CONTROLO DO EQUIPAMENTO DE
REFRIGERAÇÃO
- Quando se mudam componentes elétricos,
estes deverão ser os adequados ao propósito e
com a especificação correta. Deve-se sempre
seguir as guias de manutenção e serviço do
fabricante. Em caso de dúvida, consulte o
departamento técnico do fabricante para obter
assistência. Deve-se comprovar o seguinte
nas instalações que utilizam gases de refrige-
ração inflamáveis: o tamanho da carga está
de acordo com o tamanho da divisão onde
se instalam as peças que contêm gases de
refrigeração; o equipamento de ventilação e
as saídas funcionam corretamente e não estão
obstruídos; se se utilizar um circuito de refrige-
ração indireto, deve-se verificar a presença de
gases de refrigeração no circuito secundário; a
etiquetagem do equipamento continua visível
e legível. As etiquetas e os símbolos que estão
ilegíveis devem ser corrigidos; as tubagens ou
os componentes da refrigeração devem estar
instalados numa posição na qual é pouco pro-
vável estarem expostos a qualquer substância
que possa corroer os componentes que contém
os gases de refrigeração, a menos que esses
componentes sejam fabricados com materiais
intrinsecamente resistentes à corrosão ou este-
jam protegidos de maneira adequada.
CONTROLO DOS DISPOSITIVOS ELÉTRICOS
- A reparação e a manutenção dos componentes
eléctricos devem incluir controlos de segurança
iniciais e procedimentos de inspeção dos com-
ponentes. Se existir alguma falha que possa
comprometer a segurança, então não se deverá
conectar nenhuma fonte de alimentação elétrica
ao circuito até que tenha sido solucionada. Se
a falha não puder ser imediatamente corrigida,
mas ao mesmo tempo é necessário continuar
com a operação, deve-se então utilizar uma so-
lução temporária adequada. Deve-se informar o
proprietário do equipamento para que todas as
partes sejam notificadas.
- As verificações de segurança iniciais devem
incluir: os condensadores devem estar desca-
rregados: isto deve ser feito de maneira segura
para evitar a possibilidade de ocorrência de
faíscas; não devem haver nenhum cabo nem
nenhum componente elétrico ativo exposto
durante a carga, recuperação ou purga do siste-
ma; deve haver continuidade na ligação à terra.
REPARAÇÃO DE COMPONENTES SELADOS
- Durante as reparações dos componentes
selados, todas as ligações elétricas devem ser
desconectadas do equipamento em que se
está a operar antes de se retirar as coberturas
seladas, etc. Se for absolutamente necessário
efetuar um fornecimento eléctrico ao equipa-
mento durante o serviço, então deverá existir
um equipamento de deteção de fugas em
funcionamento permanente colocado no ponto
mais crítico para advertir sobre uma situação
potencialmente perigosa.
- Dever-se-á prestar especial atenção ao
seguinte para garantir que, nos trabalhos em
componentes elétricos, a cobertura não seja
modificada de forma que o nível de proteção
seja afetado. Isto inclui danos nos cabos, um
número excessivo de conexões, terminais que
não seguem as especificações de origem, da-
nos nas juntas, ajuste incorreto das caixas, etc.
Certifique-se de que o aparelho está montado
de forma segura. Certifique-se de que as juntas
ou os materiais de selagem não estão degra-
dados de tal maneira que já não sirvam para
prevenir a entrada de ar inflamável. As peças
sobressalentes devem estar de acordo com as
instruções do fabricante.
- NOTA O uso de selante de silício pode inibir a
eficácia de alguns tipos de equipamentos de
deteção de fugas. Os componentes intrinseca-
mente seguros não necessitam de ser isolados
antes de se trabalhar neles.
REPARAÇÃO DE COMPONENTES
INTRINSECAMENTE SEGUROS
- Não aplique cargas indutivas ou de capaci-
tância permanentes ao circuito sem primeiro
certificar-se de que estas não excedem a volta-
gem e a corrente permitidas para o equipamen-
to em questão.
- Os componentes intrinsecamente seguros
são os únicos tipos em que se pode trabal-
har enquanto na presença de uma atmosfera
inflamável. O aparelho de teste deve possuir a
qualificação correta. Os componentes devem
apenas ser substituídos com as peças especi-
ficadas pelo fabricante. Outros tipos de peças
poderão provocar a ignição do gás de refrige-
ração no ar devido a fuga.
CABLAGEM
- Verifique que a cablagem não está sujeita
a desgaste, corrosão, pressão excessiva,
vibrações, pontas afiadas ou qualquer outro
efeito ambiental adverso. A verificação também
deve ter em conta os efeitos do envelhecimento
e da vibração contínua de fontes como com-
pressores ou ventiladores.
DETEÇÃO DE GASES DE REFRIGERAÇÃO
INFLAMÁVEIS.
- Sob nenhuma circunstância se devem utilizar
fontes de ignição potenciais na busca e/ou de-
teção de fugas de gases de refrigeração. Nunca
utilizar tochas de halogénio (ou qualquer outro
detetor que utilize uma chama aberta).
MÉTODOS DE DETEÇÃO DE FUGAS
- Os seguintes métodos de deteção de fugas
são considerados aceitáveis para os sistemas
que contêm gases de refrigeração inflamáveis.
Devem-se usar detetores eletrónicos de fugas
para detectar gases de refrigeração inflamáveis,
mas a sensibilidade do equipamento pode
não ser a adequada ou pode requerer uma
recalibração. (O equipamento de deteção deve
ser calibrado numa área sem gases de refrige-
ração). Certifique-se de que o detetor não se
torna numa potencial fonte de ignição e que é
adequado para o gás de refrigeração utilizado.
O equipamento de deteção de fugas deve ser
ajustado a uma percentagem do LFL do gás de
refrigeração e calibrado com o gás de refrige-
ração utilizado e deve-se também confirmar a
percentagem apropriada do gás (máxima 25%).
Os fluídos de deteção de fugas são adequa-
dos para utilização com a maioria dos gases
de refrigeração, mas deve-se evitar o uso de
detergentes que contenham cloro, já que o
cloro pode reagir com o gás de refrigeração e
corroer os tubos de cobre. Se se suspeitar de
uma fuga, todas as chamas abertas devem ser
eliminadas/extintas. Se se encontrar uma fuga
de gás de refrigeração que requeira uma sol-
dadura forte, todo o gás de refrigeração deverá
ser recuperado do sistema ou isolado (por meio
de válvulas de fecho) numa parte do sistema
afastada da fuga. O azoto isento de oxigénio
(OFN) deve ser purgado através do sistema
antes e durante o processo de soldadura forte.
EXTRAÇÃO E EVACUAÇÃO
- Sempre que se quebre o circuito de refrigeração
para realizar reparações, ou para qualquer ou-
tro propósito, devem-se utilizar procedimentos
convencionais. No entanto, é importante que se
sigam as melhores práticas já que a inflama-
bilidade é um fator a ter em consideração.
Deve-se cumprir o seguinte procedimento:
eliminar o gás de refrigeração; purgar o circuito
com gás inerte; evacuar; purgar de novo com
gás inerte; abrir o circuito cortando ou soldando.
A carga de gás de refrigeração é recuperada
para os cilindros de recuperação corretos. O
sistema deve ser "purgado" com OFN para
fazer com que a unidade seja segura. Pode ser
necessário repetir várias vezes este proces-
so. Não se deve nunca utilizar ar comprimido
nem oxigénio nesta tarefa. O enxaguamento
deve ser feito quebrando o vazio do sistema
com OFN e continua-se a encher até atingir a
pressão de trabalho, expulsando-se logo em
seguida a atmosfera e, finalmente, reduzindo-a
até ao vazio. Este processo deve ser repetido
até não haver mais gás de refrigeração dentro

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