Baxi STS Series Installer/User page 29

Thermosiphonic system
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PT
ADVERTÊNCIAS PARA O INSTALADOR
• Deve-se manter uma distância mínima de separação das paredes tendo em conta
que estas não façam sombra sobre os coletores solares e permitam realizar a
manutenção (recomenda-se pelo menos 0,5 m).
As linhas de purga devem ser conduzidas ao esgoto.
• Na hipótese de se utilizarem na instalação, além do cobre, materiais em aço,
aço inoxidável, etc. deverá evitar-se o contacto entre eles, para prevenir pares
galvânicos.
• Particularmente, nas instalações nas quais o líquido solar seja uma mistura de
água e glicol, deverá evitar-se a utilização de ferro galvanizado, assim como do
alumínio e as suas ligas.
• Deve colocar manguitos dielétricos entre as tubagens de entrada e saída de água
sanitária e as ligações no depósito.
• As tubagens devem estar isoladas conforme indicado nas normas atuais. As
tubagens de ligação ao equipamento termossifão já vêm isoladas e protegidas
contra as intempéries.
• Deve-se realizar o isolamento em qualquer sistema de purga que seja instalado
no circuito hidráulico.
• É necessário um cuidado especial com o atravessamento de paredes exteriores,
para se evitar eventuais infiltrações.
• É conveniente proteger o/os coletor/es da possível ação dos raios solares depois
de retirada a embalagem e até que a instalação seja cheia.
• Quando se preveja um longo período sem consumo de AQS, proteger o sistema
com mantas térmicas ou esvaziar o sistema.
• A torneira de água fria deve permanecer sempre aberta.
• Evitar o arranque do sistema com temperaturas negativas.
INSTALAÇÃO E ENCHIMENTO
• Ligar o sistema em termossifão ao sistema de proteção contra raios.
• È obrigatório montar uma válvula misturadora na saída da água quente para
evitar que o utilizador possa sofrer queimaduras, visto que o acumulador pode
alcançar temperaturas superiores a 60°C.
No caso da pressão de águda rede ultrapassar os 400kPa (4bar), deverá
ser instalado um redutor de pressão a fim de proteger todo o sistema.
• Devem ser tomadas as seguintes precauções na instalação da válvula de segu-
rança:
• O circuito secundário será ligado à rede através da entrada de água fria (válvula
de segurança H6).
• Não instalar nenhuma válvula de corte entre a válvula de segurança e o acu-
mulador.
• Instalar a válvula na vertical, para evitar a acumulação de pó ou outras impure-
zas na boca de descarga.
• A válvula de segurança deve ser conduzida ao esgoto evitando-se troços hori-
zontais onde possa ocorrer acúmulo de água, e eventual congelamento. Deve-
se fazer o possível para que os tubos não passem pelo exterior, para evitar o
possível congelamento.
• Os tubos devem estar dispostos de maneira que o vapor ou o meio de trans-
ferência de calor que sai pela válvula de segurança não cause qualquer risco
para as pessoas, materiais ou ao meio ambiente.
• Deve-se instalar a válvula de segurança fornecida, tarada a 800kPa (8bar),
na tubagem de entrada de água fria da instalação (circuito secundário). Não
se deve instalar nenhuma válvula de corte entre o acumulador e a válvula de
segurança.
Em primeiro lugar, encher o circuito secundário (água quente sanitária).
• Encher o depósito de AQS com água. Deixar uma torneira aberta para purgar o ar.
• Encher o circuito primário através do orifício de 1/2" localizado na parte superior
do depósito e montar a válvula de segurança. O circuito primário contém glicol
para evitar o eventual congelamento da instalação. Ter em conta e não encher o
sistema unicamente com água, caso contrário o mesmo pode chegar a congelar.
Deve misturar-se a combinação de água e glicol previamente, antes de ser intro-
duzida no circuito. Caso tenha de esvaziar o depósito de água quente sanitária,
deverá previamente vazar o circuito primário.
• Purgar todo o ar da instalação.
FLUIDO TÉRMICO
Para o enchimento do circuito primário deve utilizar-se o líquido solar
a concentração adequada para a temperatura mínima exterior previsível no local.
Volume líquido solar (%)
Temperatura mínima exterior (ºC)
Nunca exceder a proporção de 50% de mistura de água com glicol.
, com
25
30
35
40
45
-10
-13
-17
-21
-26
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA O INSTALADOR
Uma vez instalado o equipamento, deve-se verificar:
1. As tubagens isoladas do sistema primário estão montadas sempre em sentido
ascendente. Pequenos troços podem estar na horizontal, mas nunca em sentido
descendente, o que impediria as bolhas de ar de subir até o acumulador, obs-
truindo a circulação do fluido anticongelante.
2. Os parafusos e porcas do suporte estão bem apertados.
3. Não há fugas de água no circuito primário.
4. Antes de colocar o sistema em funcionamento, verificar se todas as válvulas
estão a trabalhar corretamente e se o sistema está completamente cheio com
água e/ou fluido anticongelante.
5. O sistema primário está a funcionar corretamente. Pode-se verificar tocando
com a mão na tubagem de ida (parte superior do coletor) e de retorno ao acu-
mulador (parte inferior do coletor); assim, a tubagem de ida deve estar quente e
a temperatura de retorno deve ser sensivelmente inferior.
TRABALHOS DE MANUTENÇÃO
1. A manutenção do sistema deve ser realizada por um técnico especializado.
2. Coletor/es:
• Pelo menos uma vez por ano, verificar se não há pó em excesso nos coletores.
Pode-se limpar com água, mas o coletor tem que estar frio para evitar que o
vidro se rompa.
3. Depósito acumulador:
• Uma vez por ano, verificar o estado do ânodo de magnésio e proceder à sua
substitução, se necesário.
• Limpar o depósito acumulador ao verificar o estado do ânodo.
4. Estrutura:
• Uma vez por ano, verificar o estado do suporte (degradação e corrosão).
• Apertar parafusos.
5. Instalação:
• Uma vez por ano, verificar se não há fugas de líquido. Encher o sistema com
glicol mais água para evitar um possível congelamento.
• Uma vez por ano, verificar o bom funcionamento das válvulas de segurança,
e caso seja necessário, trocá-las.
• Verificar que o pH do fluido do circuito primário não seja inferior a 7.
• Verificar possíveis fugas.
• Verificar anualmente se a qualidade da água está em conformidade com os
requisitos do índice de Langelier
ADVERTÊNCIAS PARA O UTILIZADOR
• O seu sistema solar conta com dois circuitos. O circuito primário assegura a circu-
lação do fluido anticongelante entre os coletores e o permutador de calor dentro
do acumulador; assim, o calor é transferido da radiação solar até o acumulador.
• A temperatura da água quente depende da radiação solar do dia, da estação do
ano, da temperatura ambiente, da temperatura fria de entrada, da hora na qual
a água quente é utilizada e da quantidade de água usada.
• Se precisa de água quente pela manhã, evite um consumo excessivo durante a
tarde-noite anterior.
• Para evitar problemas de congelamento do sistema em noites muito frias, é re-
comendável deixar uma torneira de água quente um pouco aberta (a gotejar).
• Em caso de avaria, chamar o instalador, a assistência técnica ou o agente au-
torizado.
DESMONTAGEM DO EQUIPAMENTO
1. Esvaziar o líquido solar (água+glicol) do circuito primário desapertando a porca
que une a tubagem aos coletores pela parte inferior.
2. Fechar a torneira de entrada de água e proceder ao esvaziamento do circuito
de AQS.
3. Para desmontar o equipamento, assegure-se que o líquido interior não se en-
contra a alta temperatura, para evitar queimaduras. O líquido interior é uma mis-
tura de glicol e água; evite descarregá-lo no esgoto sem a devida reciclagem.
4. Desmontar as tubagens.
5. Desmontar o depósito acumulador.
6. Desmontar o coletor ou os coletores solares.
7. Desmontar o suporte.
RECICLAGEM
Os componentes que formam o sistema termossifão são maioritariamente recicláveis.
É possível realizar o desmantelamento do equipamento e separar os diferentes
materiais para a sua posterior reciclagem.
ATENÇÃO
Características e prestações susceptíveis de alteração sem aviso prévio.
É possível incorporar uma resistência elétrica de apoio (opcional) no acumulador.
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9.0

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